Algumas medidas podem beneficiar a melhor idade e garantir mais qualidade de vida
Em um condomínio pode ser habitual para alguns moradores deixar a chave do apartamento com porteiros ou zeladores, principalmente após algum tempo de convivência. Porém, os especialistas em segurança não apoiam a prática.
Segundo o Manual de Segurança Condominial do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), o morador nunca deve confiar as chaves de seu apartamento à portaria ou a algum funcionário do prédio, mesmo durante uma viagem.
O aconselhável é deixar algum vizinho de confiança avisado da sua ausência, pois assim ele poderá observar alguma irregularidade. Outra alternativa é que o morador deixe a chave com um parente, de preferência que não more no prédio, assim caso haja alguma emergência única coisa que o condomínio precisa ter é o telefone desse parente para que um funcionário o notifique em uma eventualidade.
Os condôminos recebem a orientação e nunca deixar as chaves na portaria, pois isso também é uma questão administrativa, não apenas de segurança.
Já para terceiros, é indicado que, ao contratar o serviço de uma diarista, o morador deve confiar nesse profissional, podendo levantar um histórico dos antecedentes, para depois então confiar a cópia da chave da unidade e a portaria deve ser avisada dos dias e horários nos quais aquele profissional está autorizado a entrar.
Um condomínio seguro depende de todos, sendo moradores ou profissionais.
Hoje em dia deve se prezar sempre pela economia, e pensando assim, temos 10 dicas para que a taxa de condomínio fique fora do preço justo.
1. Utilize lâmpadas incandescentes nos lugares que exijam mais iluminação (como salão de jogos, por exemplo), e lâmpadas fluorescentes nos corredores.
2. Evite atrasos no pagamento de contas do condomínio, para que assim não tenha que pagar multas, que aumentam as despesas.
3. Desligue um ou mais elevadores nos horários de menor movimento e peça aos moradores que chamem apenas um.
4. Gere campanhas educativas, principalmente para envolver crianças e adolescentes do condomínio.
5. Não autorize que o encarregado de limpeza use o esguicho da mangueira como vassoura para retirar lixo dos pisos.
6. Verifique se há vazamento de água (nas garagens, apartamentos, áreas comuns e etc.). Pois um buraco de apenas 2 milímetros no encanamento pode jogar fora até 3.200 litros de água por dia.
7. Quando for fazer compras de produtos de limpeza para o condomínio, primeiro faça uma pesquisa de valores. E controle a utilização dos mesmos. Certifique-se de que os funcionários não estão desperdiçando.
8. Faça uma vistoria periódica na parte de tubulação e elétrica do condomínio.
9. Instale equipamentos sensíveis ao movimento, no hall de cada apartamento e corredores, para que as lâmpadas se acendam quando alguém entrar no local, e se apaguem automaticamente quando o movimento acabar.
10. O síndico deve adotar um software para condomínio, que auxilia na gestão. Este portal do condomínio (site do condomínio) ajudará a reduzir custos.
Sistema promete reduzir custos e aprimorar o controle de acesso nos empreendimentos imobiliários.
A segurança dos condomínios, e consequentemente de suas portarias, é um dos itens que mais gera preocupação e gastos aos empreendimentos residenciais. Neste cenário, um aliado que tem ganhado espaço no mercado são os sistemas de portaria remota, que substituem a figura do porteiro e prometem aprimorar o controle de acesso de pessoas e veículos, barateando a taxa paga pelos condôminos.
A principal novidade do sistema está no fato de ele tirar o porteiro da guarita e deslocá-lo para uma central de operações instalada fora do empreendimento, ou seja, nas dependências da empresa responsável pela prestação do serviço.
Nesta central, um controlador treinado monitora as câmeras instaladas nos portões do condomínio e acompanha e/ou autoriza a entrada e saída de moradores e visitantes. A forma como este controle é realizado varia de acordo com o formato do serviço de cada empresa.
No sistema de portaria remota da Orsegups Participações, por exemplo, ao chegar ao empreendimento o visitante fala pelo interfone com o controlador, que está na central e recebe o áudio e o vídeo da conversa em tempo real. O controlador, então, interfona para o apartamento e solicita a autorização do morador para que seja liberada a entrada.
A entrada e saída dos moradores são realizadas por meio de pequenos chaveiros eletrônicos (Tags) pelo portão de pedestres, ou de controles remotos pelo da garagem. Isto dispensa a necessidade de contato com a central, que, mesmo assim, monitora e registra todos os acessos.
Biometria
Outro tipo de controle é o realizado por reconhecimento biométrico. O sistema, oferecido pela White Proteção e Segurança, também conta com uma central remota que monitora os acessos 24 horas por dia. A diferença é que a entrada dos moradores e funcionários é liberada por uma autenticação biométrica em equipamentos instalados nas entradas do condomínio. “No leitor biométrico, o morador ainda pode acionar o ‘pânico’ com um dedo previamente cadastrado para este fim. Ele emite um alarme silencioso para a central, que aciona a polícia, sem que o morador demonstre que está dando o alerta”, acrescenta Guilherme Camargo, diretor da filial curitibana da White.
A entrada de prestadores de serviços só é permitida após a realização do cadastro biométrico pela central. O acesso de visitantes, por sua vez, é liberado diretamente do apartamento, onde o morador conta com um monitor que permite fazer a identificação visual e autenticar a entrada.
A inserção de um processo que é seguido à risca pela central e torna impessoal o controle de acesso ao condomínio é tido pelas empresas como um dos fatores que levam à melhoria da segurança do empreendimento. Outro ponto destacado é a ausência de casos de desvio de função, como ocorre com os porteiros, e a inibição da ação de criminosos, que não teriam quem render na portaria em uma situação de invasão do condomínio, por exemplo.
Redução de custos é outra vantagem do sistema
A despesa com funcionários, em especial com os da portaria, é um dos principais “ralos” dos gastos dos condomínios e pode representar até 70% dos custos. Isto tem feito com que as portarias remotas conquistem os síndicos, que veem no sistema uma forma de economizar e baratear a taxa paga pelos condôminos.
Vacinas, ração, consultas veterinárias: são muitos os cuidados para quem decide comprar ou adotar um animal de estimação. Se os donos residirem em condomínio, então, também precisam se preocupar com as normas a serem seguidas para não ter problemas com os vizinhos.
O Código Civil não traz proibições acerca desse assunto. Portanto, fica a cargo do regimento interno do condomínio apresentar os limites estabelecidos pelos moradores.
A vida do animal doméstico deve ser regulamentada segundo as seguintes esferas: segurança, sossego e saúde. As regras do condomínio podem conter medidas como a exigência de acompanhamento veterinário, regras de higiene, limite de porte do animal e permanência em área comum, sempre visando esses aspectos. “Um animal doméstico bem criado não oferece risco a esses três pilares”, afirma Hebert, v ice-presidente da Comissão de Direito Imobiliário da Ordem de Advogados do Brasil (OAB-CE)
A veterinária e professora Adriana de Queiroz Pinheiro afirma que características da raça influenciam a adaptação de um cachorro à vida em condomínio. Mas ela também explica que a maneira como a família cuida dele é mais importante. “É fundamental que o dono cuide do bem-estar do animal”.
Em caso de incômodo causado por alguma situação fora da regra, como latido excessivo durante a noite, por exemplo, os moradores devem adotar algumas atitudes para resolver o problema. O primeiro passo deve ser comunicar oficialmente a queixa aos síndicos, por meio do livro de ocorrências. Os administradores devem adotar as providências cabíveis, como notificar o morador que está infringindo as regras para tentar resolver o caso. Se, por fim, o problema não for resolvido, o interessado pode buscar resolução judicial.
Para a diversão do seu pet
Em alguns condomínios, os bichinhos são tão bem-vindos que têm um local projetado especialmente para eles. O pet place é um espaço construído na área comum destinado ao lazer e ao exercício dos animais de estimação. O ambiente equipado com brinquedos, pisos diferenciados e revestimentos especiais proporcionam bem-estar para as famílias, que podem passear com os animais sem se preocuparem com horário.
PARA SE ENTENDER COM OS VIZINHOS
1– Em caso de incômodo deve-se comunicar oficialmente à administração do condomínio por meio do livro de ocorrência
2 – O síndico deve adotar a providência cabível (notificação, multa, etc.)
3 – Caso não seja atendido, o condômino incomodado pode buscar resolução judicial
O QUE O CONDOMÍNIO PODE DETERMINAR?
1– Porte do animal
2 – Cuidados com higiene
3 – Trânsito e permanência na área comum
4 – Exigências de acompanhamento veterinário
5 – Condições necessárias para criar o tipo de bicho
6 – Outros fatores que comprometam a segurança, o sossego ou a saúde dos condôminos
Nas construções mais antigas, síndicos e administradores têm dificuldade em encontrar saídas para adaptar os acessos e espaços para todos.
As construções feitas a partir de 2004 precisam estar de acordo com a Norma Técnica 9050, publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O texto indica que todo o mobiliário e equipamento urbanos devem estar acessíveis, independente da condição ou das características da pessoa. A normatização ganhou força de lei com a publicação do decreto 5296 de 2004, que regulamenta os critérios básicos para acessibilidade.
“É basicamente não criar obstáculos. Evitar degraus de tamanhos diferentes, desníveis entre os ambientes, rampas, padronizar tamanho de portas, facilitar o acesso a instalações sanitárias, incluir placas sinalizadoras, elementos táteis para pés e mãos. É projetar um espaço com layout claro e de fácil leitura para todos”, explica o arquiteto Frederico Carstens, da Realiza Arquitetura.
Ele conta que, nos projetos novos, aos poucos os clientes se acostumam que os itens que são necessários incluir para obedecer a legislação. Para ele, o processo faz parte de uma mudança cultural e pode ser comparado ao uso de cinto de segurança nos veículos. “No começo a gente não usava, não estava acostumado. Agora é automático entrar em um carro e puxar o cinto de segurança. É a mesma coisa com as normas de acessibilidade”. De acordo com o arquiteto, nos projetos de prédios comerciais e corporativos os elementos de acessibilidade estão mais presentes e a adaptação dos antigos tem sido mais efetiva.
Para prédios antigos, é preciso criar saídas mais elaboradas. “A grande dificuldade, nos edifícios mais velhos, é a maneira como eles foram construídos. Eles não foram planejados para incluir condições de acessibilidade e a estrutura dos prédios não facilita”, explica Dirceu Jarenko, vice-presidente da área de condomínios do Sindicato da Habitação no Paraná (Secovi-PR). De acordo com ele, os síndicos e as administradoras de condomínios mais antigos procuram o auxílio, mas em muitos casos, a dificuldade está na adaptação. “Vemos que as pessoas querem e precisam mudar o lugar onde vivem para torná-lo mais acessível, mas isso demanda, além de investimento, a possibilidade de fazer uma mudança estrutural”.
O FGTS pode ser utilizado em algumas situações. Uma delas é a aquisição de um imóvel. Confira nossas dicas para investir o valor de seu FGTS em um imóvel
Antes de tudo, você sabe o que é o FGTS? Se a sua resposta é não, vamos te explicar:
O FGTS é o “Fundo de Garantida do Tempo de Serviço”, é um fundo mantido pelo governo do Brasil. As empresas pagam um valor mensal ao trabalhador, porém esse valor não é repassado a ele, mas depositado em uma conta que ele não tem acesso e que é controlada pelo Governo Federal. Os valores ficam depositados em contas abertas automaticamente na Caixa Econômica Federal, desde o primeiro mês de trabalho do empregado. De acordo com o governo, é uma forma de proteger o trabalhador dele mesmo, garantindo que em caso de demissão sem justa causa ou chegando a aposentadoria, mesmo que o trabalhador não tenha feito economias, ele tenha valores para se manter durante um certo período. Ou seja, o FGTS é uma reserva financeira para o trabalhador, garantida pelo Governo.
A Caixa Econômica permite o uso do FGTS no financiamento de um imóvel, desde que o cliente siga algumas regras. Porém, a maioria das pessoas ainda têm muita dúvida sobre o uso do FGTS para financiamento de imóveis.
Além disso, considerando a medida provisória do Governo do atual presidente Michel Temer, que permite aos trabalhadores sacarem a quantia disponível em contas inativas do FGTS, encheu a cabeça das pessoas com mais dúvidas.
Afinal, usar o FGTS para a entrada em um imóvel ou usar o dinheiro das contas inativas do FGTS para comprar imóvel, são boas opções? Acompanhe nosso artigo e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto.
Antes de tudo é preciso que você saiba que o rendimento do FGTS é muito pouco, abaixo do rendimento da poupança que já é considerado muito baixo. Portanto, mesmo que você não vá adquirir um imóvel imediatamente, a melhor opção é retirar o dinheiro das contas e investir até que você encontre o imóvel ideal para você e sua família.
Já se você está à procura de um imóvel para comprar ou já achou, a resposta é sim! Imóvel é uma boa opção para investir seus FGTS.
Com o dissemos no início, a Caixa já aceita a utilização do FGTS para financiar imóveis, o máximo financiado pela Caixa é 80% do valor do imóvel, quando o seu FGTS ainda não foi sacado.
Nesse caso, o procedimento é o adotado há anos. O cliente precisa financiar um imóvel no próprio nome para ser autorizado a usar o FGTS, caso ele seja casado, pode ser utilizado o valor disponível nas contas do cônjuge também. Daí é só seguir o passo a passo da própria Caixa: simulação, apresentação de documentos, aprovação e etc.
Mas para não ficar nas mãos da Caixa, você pode procurar um financiamento de outro banco, pode buscar outros juros e pode usar normalmente esse valor como entrada e pagamento das documentações, se preferir sacar o seu FGTS.
Desde janeiro, os trabalhadores já estão indo ao banco para retirar a quantia disponível em contas inativas do FGTS. A maioria vai quitar dívidas, mas se esse não é o seu caso e você não decidiu ainda o que fazer, invista seu dinheiro na compra de um imóvel. Não há dúvidas de que adquirir um imóvel é adquirir um patrimônio e, apesar da crise atual do país, a taxa SELIC registrou o nível mais baixo dos últimos três anos. Portanto, se você tem a quantia necessária para aproveitar a baixa do mercado imobiliário e investir em imóveis, esse é o momento ideal.
Uma pesquisa interessante para quem está pensando em investir o FGTS em imóveis foi realizada pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito no Brasil), essa pesquisa aponta que 20% das pessoas que vão sacar o FGTS, estão pensando em guardar ou investir o dinheiro. Sabendo que o mercado imobiliário está com tantas vantagens, comprar imóveis com certeza seria um bom investimento.
Para concluir o assunto, agora que você já sabe que adquirir imóvel pode ser uma boa opção para investir o FGTS, indicamos que você faça um bom planejamento, pois caso não tenha o dinheiro completo para pagar o imóvel, será necessário se planejar para pagar as parcelas que vai assumir. Faça um bom planejamento financeiro e se tiver dúvidas, procure ajuda de um profissional do mercado imobiliário.
Comece pesquisando um bom corretor, investigando as várias possibilidades de imóveis, locais para morar, as construtoras e projetos disponíveis dentro do seu orçamento, etc. Com a liberação das contas inativas do FGTS, a liberação desse dinheiro está bem simplificada e, caso você não se planeje antes, pode acabar gastando seu dinheiro em um projeto ruim ou que não te traga benefícios a longo prazo.
Essa matéria foi tirada do site VIVA O CONDOMINIO
A população idosa está ficando cada dia mais numerosa. O poder de compra dessa faixa etária é atrativa e chama a atenção de construtoras e incorporadoras, que têm apostado cada vez mais em empreendimentos que se preocupam com ambientes acessíveis e pensados para todas as necessidades da terceira idade.
No que diz respeito à acessibilidade, algumas das alterações mais realizadas em condomínios para o bem-estar da terceira idade são: rampas de acesso, corrimãos, elevadores, piso antiderrapante, portas maiores para cadeirantes e banheiros adaptados.
Além das alterações e adaptações nas estruturas dos empreendimentos, os funcionários de empresas terceirizadas e condominiais devem passar por treinamentos para melhor auxiliar os idosos. Prestar ajuda, possuir contatos dos familiares e ter noções de primeiros socorros fazem parte do dia a dia de quem trabalha nesses locais. O síndico deve estar sempre atento a esses cuidados.
Além disso, muitas atividades no condomínio podem ser oferecidas aos moradores da terceira idade. Equipamentos de ginástica voltados para este público, áreas verdes para passeios e mesas de jogos podem ajudar e muito no bem-estar dos moradores.
Matéria tirada do portal Viva o Condominio
Síndicos devem promover a análise semestral da água para consumo
Em maio, o rompimento de três adutoras da Casan comprometeu o abastecimento de água em várias regiões da Grande Florianópolis e muitos síndicos tiveram de recorrer ao serviço de caminhões-pipa para atender, de forma emergencial, a falta de água nos condomínios. Além do custo extra com o serviço, havia a preocupação com a qualidade, já que alguns fornecedores não apresentavam o laudo de potabilidade da água. Um problema para os síndicos, já que a legislação exige que os condomínios mantenham a água dentro do padrão de potabilidade e que não ofereça riscos à saúde.
Um bom exemplo é o do síndico Leomar José Bortoluzzi Kosmann, que administra o Condomínio San Fernando, no bairro Estreito, em Florianópolis. Para suprir a falta de água nas 124 unidades, distribuídas em três blocos, ele contratou um caminhão-pipa e, embora o atendimento tenha sido precário – já que levou quase 24 horas entre a solicitação até a entrega -, o custo total do serviço chegou a R$ 1.500.
“Passado o transtorno da falta de abastecimento de água da Casan, fomos obrigados a chamar uma empresa para promover a limpeza das três caixas d’água e três cisternas, já que a água era de origem duvidosa. Foram gastos mais R$ 2 mil”, afirma Leomar, que pretende protocolar junto à Casan pedido de indenização pelo gasto extra com o caminhão-pipa.
Após a limpeza, Leomar providenciou a análise da água para saber se ela estava própria para o consumo, uma exigência determinada por lei federal. “O tratamento e controle da qualidade da água distribuída no condomínio é um serviço essencial para a saúde de todos os moradores. Os testes devem ser feitos de seis em seis meses por laboratório”, afirma a química Ana Paula Bohm.
Ela lembra que, ao contrário do que muitos acreditam, a potabilidade da água fornecida pela Casan é comprovada até a entrada ou cavalete, como é chamado. “A partir daí, a responsabilidade é do condomínio”, explica. Segundo ela, em Florianópolis, a Vigilância Sanitária é bastante atuante e sempre exige um laudo técnico comprovando a qualidade da água.
Piscinas
Os condomínios que possuem piscinas também são obrigados a fazer testes em laboratórios – mensalmente – de acordo com legislação estadual. “Muitos condomínios fazem o tratamento da água com cloro e outros produtos químicos, mas esquecem de promover a análise especializada. Geralmente, olham para a água e, como ela está limpa, ignoram os perigos que pode provocar, já que os microrganismos responsáveis em causar doenças não podem ser vistos a olho nu”, adverte a química, citando algumas doenças que podem ser transmitidas pela água de piscina: hepatite, salmonela, micose, conjuntivite, infecções de pele e verminoses. “Esses dias uma mãe quis processar um condomínio porque a filha havia pegado uma micose”, acrescenta Ana Paula.
A principal maneira de evitar a transmissão de doenças é o tratamento adequado da água. Por isso, é preciso manter uma higiene que corresponda à limpeza e remoção de materiais orgânicos. Mas, a garantia só é obtida através de uma análise feita em laboratório. E mesmo no inverno, a análise deve ser feita mensalmente, como determina a lei. “Se o síndico tampar a piscina, não é necessário. Mas se ele deixar aberta, tem de fazer o controle”, avisa Ana Paula.
SAIBA MAIS
• Legislação que trata da análise da água das piscinas: Resolução DVS n. 0003, de 15/02/2001.
• Análises de caixas d’água e cisternas: o condomínio que realiza essas análises está de acordo com a Portaria MS n. 2.914 de 12/12/2011 (Federal), controlando a potabilidade da água. A análise tem de ser feita semestralmente.
• O Laboratório tem de fornecer um relatório técnico mostrando se a água distribuída nas unidades ou na piscina está própria para consumo e uso. O laudo deve ser assinado por um químico responsável.
• A limpeza do reservatório deve ser feita por uma empresa especializada, o zelador não pode realizar a limpeza.
• Para saber se a empresa está regular, deve-se exigir o alvará sanitário e o credenciamento da Fundação do Meio Ambiente (Fatma).
• Além dos testes, outros cuidados devem ser feitos para manter a qualidade da água: a limpeza da caixa d’água e cisterna deve ser realizada semestralmente. Para as piscinas realizar diariamente a manutenção com adição de produtos químicos.